Pela primeira vez em sua história, o bloco afro Ilê Aiyê deixou o centro de Salvador para ocupar simbolicamente a Cidade Baixa, transformando a Colina Sagrada, no bairro do Bonfim, em cenário de celebração e memória, durante a 4ª edição do Salvador Mapping Festival, em 2023.

A convite do festival, Grazzi criou e operou uma performance visual inédita na fachada da Igreja do Bonfim, em colaboração com o Ilê Aiyê. A performance visual integrou elementos gráficos e afetivos do bloco, a partir das estampas históricas cedidas por Raimundo Mundão, diretor criativo do Ilê, que compartilhou desenhos criados ao longo de mais de 20 anos à frente da estética visual do grupo.
A obra projetada dialogou com a ancestralidade, o território e a força da presença negra em Salvador, em um encontro entre tradição e tecnologia.