Apresentada no Festival Amazônia Mapping 2024 que aconteceu no Museu do Estado do Pará - MEP, YBYTU é um sopro ancestral em forma de luz e sombra. A obra convoca a memória da floresta através de sua guardiã alada — uma borboleta de tempo imemorial, cujas asas movem o invisível e sustentam os ciclos do mundo. Entre fractais que se desdobram como folhas e a iminência de uma ruptura ardente, YBYTU não narra: sussurra. É no gesto mais leve, quase imperceptível, que reside o poder de transformação. Através da linguagem do video mapping, o trabalho propõe um rito visual sobre escuta e continuidade — um chamado para que se dance com o vento, em vez de combatê-lo, e para que se compreenda que evoluir é também lembrar: que a floresta nunca esqueceu como recomeçar.

Durante a semana do festival, Grazzi também foi responsável pela oficina “A Imagem da Música: o video mapping aplicado aos palcos e shows” em que aborda técnicas e conceitos essenciais para a criação de conteúdos visuais para palcos e espetáculos. Durante três dias corridos, os alunos puderam entender alguns dos muitos fluxos possíveis de produção de conteúdos mapeados para apresentações ao vivo incluindo, também, todo o processo de criação narrativa. As Aulas foram lecionadas dentro do Museu do Estado do Pará.

Patrocínio master: Instituto Cultural Vale via Lei de Incentivo à Cultura
Apoio: Museu do Estado do Pará, Sistema Integrado de Museus, Secretaria de Cultura do Pará, Fundação Cultural de Belém e Prefeitura de Belém
Idealização / Produção: 11:11 ARTE
Realização: Ministério da Cultura / Governo do Brasil